Pessoas que me amam

terça-feira, 30 de junho de 2009

domingo, 28 de junho de 2009

O teu peito



Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
F. Pessoa

terça-feira, 23 de junho de 2009

À tua espera

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domingo, 21 de junho de 2009

Perdido na noite... Perdido por ti...



O amor, quando se revela
não se sabe revelar
Sabe bem olhar p'ra ela,
mas não lhe sabe falar...

Mas se isto puder contar-lhe
o que não lhe ouso contar,
já não terei que falar-lhe
porque lhe estou a falar...

F. Pessoa

sábado, 13 de junho de 2009

Helena, Cláudia e o Homossexual



Sou um profissional bem sucedido na minha profissão, tenho 45 anos de idade, 1,70m, nem sou gordo, nem magro, e claro que tenho uma barriguinha devido a minha profissão: passo os dias sentado frente ao computador.
Bem, nunca fui um grande Casanova, no entanto, acerca de 10 meses, veio trabalhar uma jovem para o nosso gabinete, de facto ela era muito atractiva e sensual. Até aqui tudo bem. Entre colegas comentávamos: “ - Que bela queca!!! – Dava-lhe uma que ela nem se aguentava…” e aquelas tretas que nós homens falamos sem pensar, pois não passa de comentários sem qualquer valor.
Começamos por ir de vez em quando almoçar juntos, no entanto, enquanto os outros se mostravam oferecidos, eu sempre mantive um determinado respeito que qualquer mulher merece por parte dos homens. A Helena, nome fictício, era uma jovem de 26 anos, muito mais nova do que eu, e como tal entendo que deveria tratá-la como uma sobrinha, ou até mesmo uma filha. Mas o que aconteceu não foi bem isso. Com o passar do tempo começamos a trabalhar cada vez mais juntos, passamos a ir almoçar sozinhos e, por vezes, depois do trabalho íamos até a Foz tomar uma cerveja, um sumo, e ficávamos horas a falar sobre: o trabalho, os nossos gostos, os nossos projectos, enfim de tudo.
Foi uma relação que terminou da forma mais louca que jamais se pode imaginar. A Helena foi despedida sem motivo aparente, e eu fiquei repleto de problemas com o meu superior, e com a administração da empresa. E por fim não aguentando a pressão acabei também por me despedir.
No período em que saía com a Helena, e após ter terminado uma relação há dois anos, por casualidade encontrei-me com a minha ex-namorada e tivemos uma longa conversa, pois ela tínha necessidade de rever posições, havia ficado algumas feridas, mas para minha surpresa, Rosa, minha ex, deu-me a entender que estava afim de relembrar as nossas aventuras e que estas tinham sido de um verdadeiro esplendor.
Bem sentindo isso fui para a frente e encontramo-nos duas vezes para esclarecermos alguns pontos. Da última vez fomos jantar juntos para eu lhe esclarecer de que não estava a fim de recomeçar a namorar com ela. Foi então que lhe contei que estava a sair com uma colega de trabalho e que esta, a Helena, era uma jóia de mulher, que me estava a preencher na totalidade, tanto sexualmente como emocionalmente.

Logo a Rosa concordou sem por entraves, pois disse-me que eu era dono do meu futuro. Após o jantar, nas suas palavras ela não iria interferir na relação que eu estava a ter com a Helena. Fiquei descansado… ela própria fez questão de me dizer que não aceitaria reatar a nossa relação quando eu estava a ter uma relação com outra mulher.
Concordei com ela e para minha surpresa a Rosa telefonou ao meu melhor amigo para lhe dizer que não podia viver sem mim, o que levou o Rui a falar comigo e a aconselhar-me a reatar a nossa relação.
Na verdade, Rosa tinha-se iniciado na vida amorosa e sexual comigo. Tinha dedicado toda a sua vida ao estudo. Imaginem: Médica e Professora Universitária. Nunca tinha tido ninguém que a ama-se verdadeiramente, nunca tinha tido ninguém capaz de quebrar o tabu em relação as práticas sexuais, foi comigo que ela passou a saber o que era um orgasmo, fui comigo que ela soube o que era isso do sexo tântrico e o que eram as práticas recomendados na bíblia do sexo: KAMA SUTRA.
Até aqui tudo bem… o pior estava para vir!
Durante a semana seguinte tudo correu dentro da normalidade, quando na sexta-feira à noite fui buscar a Helena a casa, fui convidado a entrar pela colega Cláudia com quem partilhava o apartamento.
Cláudia é uma trintona muito sensual, pois e daquelas mulheres que tem os seios siliconados médios, um traseiro de deixar cheias de inveja as meninas de 20 anos e é, digo isto do fundo do coração, muito voluptuosa. Ali fiquei a apreciar aquela mulher enquanto disfarçava a ver o Jornal da RTP 1-
Nessa noite depois do jantar com a Helena, fomos para o hotel Íbis de Gaia e lá como dizem o Brasileiros, a Helena “trepou” comigo quase toda a noite e, claro está deu-me aquele cuzinho maravilhoso que tem, mas essa parte fica para outra crónica.
Nessa noite a Helena fez-me uma revelação muito particular: ela disse que a sua amiga não andava nada bem, pois o seu marido tinha pedido o divórcio há um ano atrás pelo motivo de ter descoberto que era Gay e que estava apaixonado por um homem. Desde então Cláudia andava muito triste e muito solitário, há um ano que não saía para se divertir e não queria saber de homens para nada, andava revoltada com tudo e com todos.
No outro dia, sábado, Helena telefonou-me, para a ir ter com ela a casa e que fosse preparado para domir lá de sábado para domingo e de domingo par segunda-feira, a Cláudia na iria estar em casa, iria passar um fim de semana fora, porque a empresa farmacêutica, onde trabalhava estava a promover um Congresso em Bragança.
Por volta de 8:00 da noite, quando chego ao apartamento, para surpresa minha quem me vem abrir a porta é a sua amiga Cláudia que usava naquele momento um vestido de lã que delineava aquele corpo escultural.





Amigos e amigas, escusado será dizer que fiquei logo com um pau do caralho e a fantasmagoria foi o motivo.
- Entra Barbosa, a Helena ainda está no quarto.. vai lá, eu estou de saída.
Quando chego ao quarto da Helena, naquele monumento, deparo-me com ela sem calcinhas e com uma túnica transparente. Não perco tempo, logo vou e ajoelho-me para lhe beijar o sexo, bem depilado e ela como quem não estava a entender diz-me:
- Amor o que é isso? Espera… deixa a Cláudia sair.
Aguardei uns minutos até que, finalmente, ouvimos a porta a bater. Cláudia tinha saído.
- Vem amor sei que queres comer a minha coninha, depilei-a para ti.
- Helena, estou com um tesão tão grande que não aguento mais. Vou fechar a porta do quarto.
- Não amor, não vale a pena, estamos sozinhos. Chupa-me minha cona, pois ela anda necessitada de ser comida por esse pau encantador.
Depois de lamber, chupar a ratinha, ela posicionou-se de quatro e pediu-me para que eu a penetra-se:
- Vem amor desflora-me com esse pau maravilhoso, pois estou sedenta. - E começamos num frenesim incrível, enquanto ela me pedia para:
- Hum!!! Mete, assim está delicioso, com mais força.
E assim continuamos noite adentro. Dormi até às dez da manhã, Helena tinha ida para a faculdade, ela tinha aulas de manhã e iria apresentar um trabalho. Voltaria às 12:00.
Enquanto dormitava sinto o ranger duma porta, e vou até a cozinha quando, e para meu espanto, na sala me deparo com a Cláudia deitada de bruços no sofá com aquelas nádegas maravilhosas.
- Bom dia! - Disfarço e vou tomar água à cozinha.
- Barbosa, vou já fazer o pequeno-almoço, Aguarda um pouco… está a acabar o telefonema.
-Tudo bem Cláudia não se preocupe… enquanto estava a beber água, ela veio para a cozinha e aí eu noto que o calção de cetim do pijama que ela usava mostrava de forma transparente as cuecas dela enterradas no cu.
Não consigo parar de olhar, pois ela tinha um traseiro maravilhoso.
- Barbosa, tu és danado de verdade…. a Teresa já me contou que tu adoras fazer amor… ontem à noite confirmei: - nem me deixaram sair de casa… assim que chegas-te começas-te logo a fazer amor com ela. Dava para ouvir os gemidos dela e acabei por confirmar o que ela me tinha.
- Cláudia, desculpa-me, mas eu não queria provocar esse constrangimento. Pensávamos que tinha saído para o tal Congresso. Nesse momento, dirige-se a mim e tapa-me a boca.
- Qual constrangimento, qual carapuça. Se a fodes bem não tens mais nada que fazer senão fode-la. Ela é muito fogosa e só contigo ela fica satisfeita.
Fiquei todo vermelho e sem fala. Um suor invadiu-me todo o corpo.
- Sabes… ela disse-me que vocês passam o dia a foder e que o teu pénis não perde o tesão! – Enquanto me olhava com um ar traiçoeiro.
- É verdade? Ainda a vais comer hoje?
- Cláudia, por favor… a Senhora deixa-me sem palavras.
- Para de me chamar senhora.
A conversa foi interrompida pelo tocar do telefone. Aproveito e dirijo-me ao quarto e começo a vestir a roupa para me ir embora. No entanto, não conseguia para de pensar naquele corpo, naquelas mamas e principalmente naquelas nádegas. Quando já estou vestido e me dirijo à sala para me ir embora, ela diz-me:
- Aonde vais??? Espera… podes fazer-me um favor?
Ainda hesitei, mas, escusado será dizer que: - senti algo no ar, uma visão maravilhosa, um cheiro a cio que fez com que o meu pénis ficasse hirto e duro à mostra, pois as minhas calças não o camuflavam. Não tive tempo para dizer nada…
- Podes ligar-me os cabos do leitor de DVD à televisão?
- Sim. - Respondi sem hesitar. Agachei-me para ligar os cabos da TV e do leitor, quando noto ela esta curvada sobre mim e sem querer dou com a cabeça na meio das pernas dela, nas coxas. Sorri como quem pede desculpa…
Ela de seguida sentou-se no sofá para testar a TV e pede-me para eu me sentar e lhe fazer companhia.
- Porque tanta pressa, Helena regressa à 13:00, espera…
E ficamos ali a ver a televisão e conversando de tudo um pouco… ate que ela me deixou completamente perplexo quando me diz:
- Ontem tive a oportunidade de ver o teu pénis…tens um falo maravilhoso, quantos centímetros têm??? deve ter uns 15cm!?1 Não muito grosso, nem muito delgado, tem uma cabeça bem feita… Meu deus ontem fiquei toda molhada e com água na boca.
Irritado, levantei-me e disse:
- Como podes-te espiar-nos… desavergonhada. – no mesmo instante Cláudia levantou-se e ….
- Desculpa-me estou necessitada, estou carente… Vamos fazer amor…
Perdi completamente a cabeça… Digam-me qual era o homem que conseguia resistir aquela mulher maravilhosa que estava ali a minha frente… Será que nós homens somos como os cães??? Não sei… Não sei. Cedi como um animal fraco e débil perante a luxúria daquela mulher. Ela suplicou de novo:
- Faz amor comigo… estou necessitada.
Agarrou-se a mim, tirou-me a roupa lentamente e começou por me beijar par de seguida me fazer um broche com muita sofreguidão, enquanto gemia só de chupar. De seguida pose monos na posição de 69, sentia a sua vagina toda encharcada.
- Barbosa… penetra-me, quero sentir-te dentro de mim
Ela posiciona-se de bruços no braço do sofá, ficando aquela visão maravilhosa das suas idílicas nádegas e de uma pequena vagina. Vou de encontra ao delírio e quando aproximo meu pénis dos lábios da vagina dela, ela começa logo a deplorar.
- Mete meu macho, penetra-me com força vai… explode dentro de mim… quero sentir o teu esperma quente dentro de mim… Aiiiiiiiii… promete que promete que ainda me vais comer outra vez!
Escusado será dizer que não me aguentei muito tempo… explodi de prazer dentro dela para de seguida ficarmos ali deitados no sofá, inanimados.
Passados alguns minutos, ela consegue fazer levantar o morto. a imagem daquelas nádegas não me saiam da cabeça, novamente o meu pénis fica erecto, nesse instante ela aproveita, diz algumas palavras desconexas e coloco a cabeça do meu penis na entrada de seu ânus e novamente anuncia outro gozo…
- Penetra-me aqui… e eu obedeço cegamente! – espera está a doer muito não vou aguentar.
Paro um pouco, ela relaxa por instantes e gemendo pede para eu enfiar tudo e inicia um gozo frenético chegando a um orgasmo quase infinito. Quase desmaiada fica de 4 e pede para eu me vir dentro dela.:
- Desfruta … estás a gostar de fazer amor comigo?
De facto foi uma experiência fabulosa… o pior estava para vir. Na parte da tarde saí com a Helena, levei-a ao cinema…. E jantamos juntos pela última vez. Tinha perdido a minha querida Helena para sempre
No domingo estava tão cansado que nem saí de casa... na segunda-feira à tarde, quando regressei ao trabalho, confrontei-me com o facto que a Helena fora despedida. Tinha um bilhete na minha secretaria que dizia:
Barbosa não me procures. Vou para Lisboa.
Lots of Love
Helen

Só percebi mais tarde. Passado uma semana, enquanto tomava café com a minha ex-namorada, Rosa, a Sra. Doutora, me contou a verdade toda sobre aquela aventura com a Helena e com a Cláudia.
- Como podes ser tão ingénuo? Barbosa!
- Eu ingénuo??? Porque???
- A Helena é filha do Director da Empresa onde trabalhas de um primeiro casamento. A Cláudia foi a última mulher dele. O Director da tua empresa é gay… era casado há bem pouco tempo com a Cláudia
- Como??? Não acredito!!!
- Acredita que é verdade e ele só não te despediu com receio de que tu descobrisses a verdade e pudesses por em questão a sua dignidade e prestígio público.
Fui apanhado entre a guerra de uma mulher poderosa e um homem homossexual…

quinta-feira, 11 de junho de 2009

VESTIDO MOLHADO



Esperei por ti... A noite caía, a lua brilhava.
O mar sereno. Um café na esplanada
Sonhava contigo, enquanto… te esperava ansiosamente,
Via-te na praia de vestido molhado. Como eu te desejava!

Finalmente, chegas-te de mãos vazias e leves,
Abraçaste-me e beijaste-me…Levaste-me o perfume…
Tu, sentada no meu colo, A tua saia parecia que ia findar,
Tu já não aguentavas o fogo para me dares os teus lábios

Pediste-me em cada beijo teu, que te levasse:
- À praia… uma gaivota voava. - Querias namorar…
Corremos em direcção ao mar. Danças-te para mim na praia,
Não podia mais ao ver-te assim. E sem pedir desculpa.

Rebolaste-te na areia molhada. E tu ao meu ouvido deploras:
- Senti a tua falta. Encaixei-me perfeitamente
Conjecturei o teu corpo nu e quente. Estávamos excitadíssimos,
Eu queria estar ali a explorar o teu corpo. Momento, de loucura divinal!

Beijei a barriga macia e morena. Voltei a beijar a tua boca,
Voltei a tocar com a mão. O teu corpo arvorava,
A tua respiração parecia música. Sussurrei no teu ouvido,
O quanto tua eras deliciosa. As nossas respirações aceleravam,..

Até que, então, explodimos, num mar de luz!!!


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