Pessoas que me amam

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nao gostas de mim???



Já sei que não gostas da minha maneira de falar
Mas eu tenho de te dizer, Tu para mim,
És boa comó milho!
Há bocado passaste por mim e chamaste-me
Vaidoso!
É grupo, pois contigo, vai doze, vai treze, vai catorze,
Vai aquelas que conseguires aguentar!
Minha Linda!
Se a gente se pudesse encontrar aí fora
A gente fazia umas coisas jeitosas, por exemplo
Eu passava-te com a língua nas orelhas
Tu sentias um arrepio na espinha, mas era bom
Depois, depois eu punha-te as mãos nos faróis da frente,
Tu acendias os máximos
A gente enfiava-se aí numa escada qualquer e
Pimba!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ferido na alma




"Já tiveste oportunidade de estar comigo e desprezaste esse momento, fosse qual fosse o teu periodo complicado mesmo que implicasse a morte de um familiar, ou até um internamento por doença grave, no minimo uma pessoa civilizada perderia 5 minutos para dar uma satisfação, bastava só dizer " estou numa situação complicada vamos ter de cancelar o nosso encontro depois digo te alguma coisa" bastava so isso nem 5 mn demorava eu entendia, mas não, cansei de te mandar mails com muita compreensão da minha parte mas do teu lado só vinha silencio, cheguei à conclusão que se eu não fui merecedora de uma satisfação então também não me mereces, não sou uma qualquer, não ando à caça de homem, nem tenho complexos com a minha idade para ter uma aventura com qualquer um, despertaste me a vontade, mas rapidamente ma fizeste perder... segue a tua vida, não devem faltar mulheres para encontros na net é só procurares e mais jovens, já perdi a confiança em ti, fui o mais honesta possivel contigo, não soubeste valorizar isso, eu já não sei quem és, só sei que me decepcionaste, só me resta te desejar um bom natal"

De verdade tive medo de ti...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A mãe e a filha

Sónia trabalha na minha empresa há um ano, mãe solteira, vive com a filha Joana. Sónia é uma mulher normal, seios pequenos, coxas grossas, cintura larga e traseiro grande, é morena trigueirona de cabelos escuros, olhos castanhos e boca grande. Por vezes ficamos a conversar mesmo depois de terminar o trabalho. Em frente aos demais colegas ela é séria e educada. Mas com o decorrer do tempo, e quando estamos sozinhos ela mostra-se muito leviana, fala sobre sexualidade com a maior das naturalidades.
Por vezes dava-me vontade de fazer amor com ela, no entanto, ela por vezes mostrava-se fria e esquiva-se de todas minhas investidas.
Por vezes falava da filha, e do medo que ela tinha da filha cometer o mesmo erro que ela cometeu – engravidar muito jovem - , eu não conhecia a filha pessoalmente.
Mas um dia, estávamos sozinhos no escritório, no dia anterior ao feriado da implementação da República, nesse dia Sónia estava mais sexy que o habitual, vestia um vestido de malha bem curto, umas leguins e botas de cano alto.
Enquanto ela de costas para mim a tirar fotocópias falava como de costume sobre sexo. Aquilo foi-me deixando com excitado e não conseguia desviar o meu olhar seu traseiro. Tive vontade de a agarrar no entanto contive-me, por alguns minutos.
Quando ela se colocou novamente ao meu lado de costas para mim, eu não resisti, e levantei-me, cheguei-me por detrás dela e subi-lhe o vestido e encostei-me às suas avantajadas nádegas.
Sónia sorriu! Segurou minhas mãos e disse que não podia fazer aquilo. Falei-lhe ao ouvido: - Só quero sentir o teu calor – ao mesmo tempo que passava a mão acariciando as suas majestosas coxas.
Sónia disse-me que eu era casado e colega dela, como tal devia-me conter. Nesse momento já estava tão excitado que nem respondi.
Peguei na sua mão direita de forma a ela sentir o meu pénis. Joana apertou-mo firmemente por cima das calças. Fiz menção de descer um pouco as cuecas dela, ao mesmo tempo e de imediato ela largou o meu pénis e segurou minhas mãos, e disse:
- Para! Sou mais velha do que tu, tens de arranjar uma “garotinha” da tua idade ou mais nova para brincar contigo.
Estava tão excitado naquele momentos e, quase, que involuntariamente agarrei os seus seios. Sónia virou-se de frente, de seguida desapertei o vestido, subi o soutien e de ininterrupta maneira beijei-lhe aqueles seios perfeitos, de mamilos grandes, apesar dos 50 e para os chupar… chupei-os com uma vontade… De seguida Sónia afastou-me e tentou compor-se. Nesse momento, louco de excitação, tirei o meu pénis duro para fora e pedi para ela o agarrar.
Joana delicadamente sorrindo começou a masturbar-me levemente. Ela de seguida ajoelhou-se, abocanhou o meu pénis de tal forma que me fazer suspirar de prazer. Depois aumentou o ritmo, parecia que queria engoli-lo, ao mesmo tempo que o chupava fortemente com a sua boca de veludo. A sua lingua molhada rodava na glande deixando-me a cada momento mais louco. Joana era uma autêntica gulosa: mamava, sugava de forma tão frenética que me fazia gemer de dor, de prazer e desejo de a possuir. Senti a minha glande tocar sua garganta enquanto me chupava loucamente. Sónia ao sentir que eu estava quase a ejacular-me apertou os lábios, segurou em minhas coxas e... ejaculei-me forte e quente, Joana recebeu tudo na boca e no rosto. Fiquei de pernas tormentas após a ejaculação. Naquele dia depois de sairmos no escritório apetecia-me desatar a correr pelas ruas a gritar e a uivar…tinha feito amor com uma mulher de cinquenta anos que valia muito mais que muitas trintonas cheias de manias e convencidas que eram boas… Enfim!!!
Os dias iam passando e, tanto eu como ela fazíamos de conta que nada tinha acontecido, não sei se era eu que tinha medo, vergonha ou pudor ou se era ela. Até que uma sexta feira à tarde estava a conversar com ela no bar da empresa e ela convidou-me para ir ao apartamento dela que tinha uma pequena festa no sábado.
Sorri e perguntei se depois poderia ficar a dormir lá em casa. Sónia, dando uma gargalhada, disse que eu ia gostar imenso da festa.
No sábado, lá estava eu à hora combinado no seu apartamento. E depois de tocar fiquei de boca aberta quando uma jovem muito bonita veio-me abrir a porta. Era a filha dela: Luísa!
Luísa encarou-me de frente e sorriu ao mesmo tempo que perguntou:
- É o Tiago? A minha mãe saiu, vem já! Entre, esteja à vontade!
Fiquei petrificado com aquela cara de fada. Ela é bem “morinha,” baixinha e magra, de peitos perfeitos e um cuzinho bem empinado. Enquanto colocava os salgadinhos, copos, e outras coisas na mesa da sala, sempre que olhava para mim sorria descontraidamente. Ela vestia umas calças brancas de linho que deixava transparecer as cuecas rendadas, uma blusa do mesmo tecido que permitia ver, não usava soutien, aqueles peitos em forma de limões.
Entretanto Joana chegava com um casal amigo e um outro tipo que de seguida o apresentou como amigo, mas que na verdade o seu namorado, a sua nova aquisição. Parecia ser um tipo cheio de dinheiro pelas roupas de marca que vestia e pelos adereços que usava, no entanto, não passava de um velhote com os seus sessenta e tantos anos. A festa foi uma verdadeira seca: o casal amigo passava o tempo a falar da casa de praia que tinham comprado em S. Jacinto, do barco, dos jogos de golfe, e das jantaradas de marisco que tinham tido no restaurante tal, e não sei mais que restaurante. De facto a festa foi uma grande seca, no entanto ia-me sorrindo para a Luisinha e apreciando aquele corpo fabuloso.
No trabalho nunca mais fomos os mesmo, no meu entender ela tinha-me usado, tinha feito de mim um trapo, pois convidou-me para uma festa na qual estava o seu amante, namorado ou como ela queira chamar. È mesmo para se dizer: - Estaferma. Pois convidou-me para afazer ciúmes ao velhote…
Passado umas semanas, estava eu na FNAC do Gaia Shopping, e encontrei a Luisinha. Cumprimentamo-nos, e ao beijar-nos ela encostou os seus lábios no canto da minha boca. Quase lhe roubei um beijo naquele mesmo instante, mas controlei-me.
Ela estava vestindo um mini saia bem curtinha com uma blusinha regata sem sutiã. Deus meu… aquela miúda de 20 anos tinha me deixado com água na boca naquela estúpida festa, mas nessa tarde, só de olhar para ela e ver aqueles peitos bem feitinhos… fiquei logo louco.
Convidei-a a tomar café no bar da FNAC e ali ficamos a falar por um bom par de horas. O raio da miúda tinha uma cultura geral acima da média para um jovem da sua idade. Tinha uma opinião, visão crítica das coisas muito acima da média.
Por fim ela disse que tinha que ir para casa. Prontifiquei-me a leva-la a casa, e ela aceitou de bom agrado.
Pelo caminho, Luísa disse-me que a mãe não estava em casa, tinha ido com o “velhote” dar um passeio de barco à Régua
Quando chegamos aos Jardins da Arrábida, conjunto habitacional aonde vivia, convidou-me a subir, pois iria ver um filme no HOB de Roman Polanski - O Escritor Fantasma.
Ao princípio hesitei, no entanto, ela insistiu, com a argumentação de que estava sozinha em casa, e eu nem olhei para trás.
Subi, ela preparou umas sanduíches acompanhadas com sumo de laranja. Começamos por ver o filme e para quem não o viu aqui fica uma sinopse:

um escritor fantasma de sucesso concorda em completar as memórias do ex-primeiro-ministro britânico Adam Lang, seu agente lhe assegura que é a oportunidade de uma vida. Mas o projecto parece condenado desde o início - até porque o seu antecessor no projecto, o assessor de Lang de longa data, morreu em um infeliz acidente. Ressonante com temas da actualidade, este atmosférico e político suspenso é uma história de enganos e traição em todos os níveis – sexual, político e literário. Em um mundo em que nada e ninguém são o que parece, o escritor fantasma logo descobre que o passado pode ser fatal – e que a história é decidida por quem permanece vivo para escrevê-la.

Depois de o filme terminar ficamos ali sozinhos. Luísa comentou o filme de forma eloquente. Já eram 23:00… e fomos em direcção à porta. Dei-lhe um beijo de boas noites.


No entanto, Luísa com os olhos fixos em mim, parecia dizer-me não vás. Propositadamente encostei minha perna direita na sua como que sem querer. E logo, em silêncio, estava com as mãos nas suas coxas, acariciando suavemente enquanto ela começou por me dar beijos sedutores no pescoço. Puxou-me para dentro do wall de entrada e bateu a porta... (continua...)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Problemas: ejaculação precoce

Um indivíduo tinha problemas com ejaculação precoce e resolve ir ao médico. O médico diz-lhe:
- Bem, o remédio para isso é o senhor ficar assustado quando estiver quase a ejacular. Arranje qualquer coisa que lhe pregue um susto e experimente.
O fulano resolve comprar uma pistola de alarme e vai para casa todo contente. Quando chega, vê a mulher na cama, toda nua, e pensa: "Vamos já experimentar!"
Começam a fazer amor, mudam de posição e começam a fazer um 69, e, quando ele sente que está quase a ejacular, dispara a arma. No outro dia volta ao médico e este pergunta-lhe:
- Então, que tal é que foi?
- Não correu nada bem ...
- Então? O susto não o impediu de ejacular?
- Lá isso impediu... O pior foi a minha mulher ter-me cagado para a cara, arrancado metade de um testículo com os dentes, e o meu vizinho ter saído do armário com as mãos no ar ...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A minha colega de trabalho…




Tenho uma colega que tem a mania que é boa… e tem um caralho de um namorado que é um Conas do Caralho… é daqueles tipos Betos, que têm pena de comer a namorada...
A estes conas de merda eu chamo-lhes "os betinhos".
São aqueles lambe cús que julgam que as gajas só querem carinho e amor quando, em boa verdade, elas querem é um gajo que as foda tipo "Girila" e que ao mesmo tempo lhes proporcione orgasmos extravagantes e as trate como verdadeiras femeas que são.
Todas as mulheres têm um lado selvagem e vontade de dar umas quecas! Sem excepção... Todas sonham dar o seu corpo a um homem que lhes ponha o astral em alta, que as corteje e as faça sentir mulheres, que lhes acende a resplendor do prazer carnal, animalesco e indomesticável.
Este “betinho" não come a gaja porque não sabe, ou não quere saber disso. E depois fode-se! Porque são um paneleiro de merda, e à primeira oportunidade e sem o saber é CORNO
Por isso, cuidados Betinhos – Lambe Cús - que vierem a ler estas palavras, um alvitre:
- Fodam as vossas namoradas como se não houvesse amanhã, como se fosse uma atriz de um filme porno e, se a vossa namorada algum dia se recusar, tenham cuidado porque: uma mulher nunca se chiba ao namorado: Uma mulher nunca conta toda a verdade...a ninguém! Moral da História:
Como estava farto de levar com as lamichices da minha colega, e ver aquele Conas do caralho a nao fazer nada, hoje de manhã quando estava sozinho no escritório com a ela dei-lhe uma valente queca em cima da secretária…
- Fodi quem nem um cão meu caro Betinho!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mulher - Kris


http://zoompixel.net/2777_Angela_N_2
Foto com direitos de autor


Eu não quero
enviar alguém para me enviar o meu sofrimento
Gosto de viver e vaguear
Aqui hoje, amanhã estarei aí
minha vida continua
O que tanto sofro por vti,
tanto sofrimento para ti
Eu não quero
enviar alguém para me enviar o meu sofrimento
Gosto de viver e vaguear
Aqui hoje, amanhã sem ti
minha vida continua
O que tanto sofro por ti,
O que tanto sofro por ti

Feminino,
porque mudas teu jeito e modo de vida???
Eu não quero
enviar alguém para me contar o meu sofrimento

Gosto de viver e vaguar
Aqui hoje, amanhã alí
A minha vida continua....

segunda-feira, 15 de novembro de 2010



O advogado e o alentejano

Um advogado todo "da linha de Cascais", vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal!
Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!
O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo!
Nós aqui temos o Código Napoleónico!
Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés.
Primeiro eu dou-lhe três pontapés, depois você dá-me três pontapés e assim consecutivamente até um de nós desistir!
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!
O lavrador sorriu e disse:
- Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Livro da Amizade

Havia um brasileiro que procurava incansavelmente o segredo para fazer amizades duradouras e verdadeiras.
Um dia, um conhecido recomendou-lhe um livro sobre a amizade.
O Brasileiro não descansou enquanto não foi à livraria encomendar o livro, e, já na livraria pergunta ao livreiro:

- Não têm o livro: Como fazer amizades verdadeiras, ó seu livreiro de merda?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pavorosa ilusão de Eternidade,

Pavorosa ilusão de Eternidade,
Terror dos vivos, cárcere dos mortos;
D'almas vãs sonho vão, chamado inferno;
Sistema de política opressora,
Freio que a mão dos déspotas, dos bonzos
Forjou para a boçal credulidade;
Dogma funesto, que o remorso arraigas
Nos ternos corações, e a paz lhe arrancas:
Dogma funesto, detestável crença,
Que envenena delícias inocentes!
Tais como aquelas que o céu fingem:
Fúrias, Cerastes, Dragos, Centimanos,
Perpétua escuridão, perpétua chama,
Incompatíveis produções do engano,
Do sempiterno horror horrível quadro,
(Só terrível aos olhos da ignorância)
Não, não me assombram tuas negras cores,
Dos homens o pincel, e a mão conheço:
Trema de ouvir sacrílego ameaço
Quem d'um Deus quando quer faz um tirano:
Trema a superstição; lágrimas, preces,
Votos, suspiros arquejando espalhe,
Coza as faces co'a terra, os peitos fira,
Vergonhosa piedade, inútil vénia
Espere às plantas de impostor sagrado,
Que ora os infernos abre, ora os ferrolha:
Que às leis, que às propensões da natureza
Eternas, imutáveis, necessária,
Chama espantosos, voluntários crimes;
Que as vidas paixões que em si fomenta,
Aborrece no mais, nos mais fulmina:
Que molesto jejum roaz cilico
Com despótica voz à carne arbitra,
E, nos ares lançando a fútil bênção,
Vai do grã tribunal desenfadar-se
Em sórdido prazer, venais delícias,
Escândalo de Amor, que dá, não vende

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O amor romântico

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A maior felicidade


Photo by Bruno Bisang


"A maior felicidade é a certeza de sermos amados apesar de ser como somos."
- Vitor Hugo

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A professora


Professora recatada em Gondomar.

Olá, sou do Porto, de uma das cidades mais bonitas do mundo, sou moreno, 1,70 m, casado, 40 anos.
O que vou contar aconteceu comigo e com Anita (a chamarei assim), uma Professora bem comportada, de 1,65 m, na faixa etária de 40 anos, loira, com um corpo espectacular, solteirona. Enquanto colegas de faculdade, ficamos semi comprometidos (trocamos olhares comprometedores); passados 20 anos voltamos a encontrar-nos num Curso de Formação Contínua, e tornamos a trocar aqueles olhares.
Por ocasião do destino trabalhamos na mesma Quadro de Zona Pedagógica e por cuidarmos de alguns projectos e estudos em comum tivemos que viajar juntos para Lisboa. Passamos dois dias nesta bela cidade.
Sentamo-nos lado a lado no Alfa e conversamos muito para ”encurtar” a viagem. Falamos de tudo, inclusive dos nossos relacionamentos, ela disse-me que comia o pão que o diabo amassou com o seu namorado, e eu só ouvindo, reclamava de como ele a tratava e, etc, etc.
Desembarcamos e fomos ao hotel deixar as nossas malas e almoçarmos, já que a reunião estava marcada para as 14 horas. Fiquei no quanto 20 e ela 35.
Entramos nos quartos e marcamos de nos encontrar as 13 horas no restaurante do hotel (era 11 e 30 minutos). Almoçamos e fomos para o Ministério. 18:30 h acabou a reunião e fomos convidados por uma assessora que conhecemos neste encontro para irmos a um restaurante, jantar e curtir a noite na zona histórica da cidade, Alfama. Aceitamos e saímos para apanharmos um taxi.
Fomos a um barzinho no Cais Sodré. Pedimos petiscos e bebidas. Depois fomos almoçar ao Restaurante “Santo António de Alfama”. Um restaurante com entradas originais, como cascas de batatas fritas e morcela com puré de maçã. O bife fez a honra da casa, assim como os pratos de peixe que as duas comeram. São três pisos com uma decoração muito "show biz", principalmente o piso térreo apinhado de fotografias das gentes do teatro e cinema o que nos levou a crer que estávamos no meio de gente muito famosa.
Depois do jantar fomos ao Grove Bar, e não perdi tempo para convidar a nossa amiga assessora para dançar, ela é uma mulher de 1, 70m, uns 38 anos, morena de cabelos curtos, magra e pela roupa que estava vestindo (umas calças jeans, com blusa de mangas longas) tinha pernas normais (nem grossas e nem finas). Dançamos umas músicas e voltamos a mesa. A Anita parecia estar ciumenta. Passado algum tempo e depois de ter saboreado uns tragos de Macieira – Brandy convido A Anita para dançarmos, ela inicialmente disse que não sabia dançar.
Algum tempo depois voltei a convida-la e pela insistência ela aceitou.
A música que tocava era estilo africano. Por instinto, o meu pénis começou a endurecer, afastei-me sempre que pude dela e pouco tempo depois fui-me aproximando dela, à espera da reacção dela.
Ela não reagiu e, depois de o DJ ter mudado de estilo de musica, ou melhor de dança, ela me agarrava de uma forma que poderíamos dizer, sedenta pelo meu calor, pelo meu corpo. O seu ventre estava quente e encostado ao meu pénis (completamente enrijecido) tranquilamente; abraçava-acada vez com mais força, e cada vez mais mexíamos os quadris e sintonia, os nossos corpos transpiravam em sinal de desejo mutuo. Perdi a noção de tempo e da a conta de quantas músicas dançamos em uníssono.
Voltamos para a mesa e algum tempo depois decidimos voltar para casa, a nossa amiga a Assessora tinha encontrado um grupo de amigos que entretanto tinham decidido visitar outro bar, no entanto tanto eu como a Anita estávamos decididos em voltar para o Hotel, pois tínhamos reunião na Gulbenkian na manhã no dia seguinte. Com tal fomos embora.
O Táxi deixou-nos no hotel e tal foi a simpatia do taxista que marcamos para às 9:00, pois os trabalhos estavam marcados para as 10 da manhã.
Eram 2:00 horas da madrugada. Entramos no salão do hotel e pergunto a Anita se ela queria tomar alguma coisa ao que ela respondeu:
- Não, estou cansada e já é muito tarde.
Entramos para o elevador juntos e sozinhos. Ao chegar ao piso dela, 3º piso, passamos pela saída de emergência, e convidei-a a sair para o pátio das escadas que tinham uma vista panorâmico sobre o rio Tejo. Vislumbramos uma imagem esplendida, ela de costas para mim a olhar para amargem sul e eu olhar o seu exótico traseiro, um daqueles traseiros que faz com que qualquer homem perca a cabeça. Ela vestia um vestido de mangas, preto, de malha, à altura dos joelhos, bem colado (defina bem suas curvas), sandálias altas (que a deixava com 1,70m) e um casaco de malha fina por cima. Ela percebeu pelas vidraças que eu estou não estava a contemplar a paisagem mas sim o seu corpo em forma de guitarra, aproximei-me e encostei os meus 15 cm, 20 cm de pénis, pouco importa o tamanho, naquele lindo rabo e o meu ofegante peito nas suas costas.
- Como é lindo o estuário do Tejo.
- sim é verdade, é esplêndido - confirmou ela.

Continuei colado ao seu corpo, o penis a presionar no meio das nádegas dela, enquanto a abraço na cintura e beijo o seu pescoço.
Ela reagiu e ordenou para eu parar. Argumentando que eu sou casado e que tem namorado entre outras coisas desse tipo.
Não prestei nenhuma atenção e nem obedeci, o instinto animalesco de preservação da espécie falava mais alto.
continuei encostado com o meus penis nas suas nadegás para depois começar a esfregar, roçar naquela bruta massa de excitação. Por sua vez, ela cedeu, ecomeçou a esfregar as nádegas no meu pénis de um lado para o outro, de cima para baixo e vice e versa.
Beijei o pescoço dela pausadamente com muito carinho, virei-a para mim, e beijei-a nos lábios, ela correspondeu e beijou-me gulosamente. Tiro certo!!! Ela entendeu que tudo aquilo era força do destino.
Saímos da varanda e fomos directos para o quarto dela. No entanto, ela sente a dor de consciência e diz que quer sair do seu quarto, par irmos para o meu, pego-a pela mão e trago-a para junto do meu corpo, ela sentui o meu penis a pressionar pressionar a ”testa” da sua vulva.
Beijei-a! Acariciei-lhe os seios! E ela eleva-se e retribui as minhas carícias acariciando o meu penis. De seguida, pediu-me para desapertar as calças ao que obedeci de imediato; continuei a beijar-lhe o pescoço e ao mesmo tempo lhe tiro o casaco e corro o zip do do vestido, beijei-lhe os seios enquanto lhe tirava o sutiã.
Beijamos e chupanos um e o outro alternadamente, deixei-a só de calcinhas e salto alto, que mulher mais linda
Ela pediu-me para tirar eu tirar a minha roupa, fico só de cuecas e de seguida deitei-me na cama e ela veio sobre mim e para esfrega a sua ratinha no meu penis endurecido e prestes a explodir, enquanto me beijava delicadamente. Percoreu o meu tórax e o ventre com aqueles lábios ofegantes, enquanto me tirava as cuecas, e pela reacção dos seus olhos, vejo que se assustara com o tamanho do meu pau, diga-se de passagem que sou completamente normal, beijou-o, lambeu-o da ponta até o saco; ela parecia ter uma grande experiência em “boquete”, os cupanços e as lambidelas deixaram o meu penis como uma broca de aço.
De seguida ela vira o traseiro para o meu rosto, tirei-lhe as calcinhas e fizemos um 69 monomental.
Ela delirou imenso com a minha língua a passar no seu clitoris… de seguida deitei-a de costas pró colchão e abro as pernas gentilmente. Ela implorou:
- Vem, vem amor, devagarinho, o teu falo está muito grande e grosso!!!
Coloquei um preservativo e enfiei o meu pénis paulatinamente, senti pelas contracções que ela desfrutava muitas vezes naquele vai e vem, acelero e explosão fatal… ejeculaçao precoce… Poderá com aquele corpo, com aquela à vontade e desejo dela em possuir-me.
De seguida fui a cas de banho lavar-me e noto que o meus falo ainda dava sinais de vida, como quem implorava para mais. De seguida é ela que enis levantou nta na hora!
Levanei-me da cama e agarrei pela cintura. Beijei-a na boca e tirei a toalaha que trazia enrolada no corpo. Pô-la de quatro sobre a cama, coloquei outra preservativo e penetrei-a na sua fofinha e morna vagina. Ela ajudou em tudo, colocou a sua cabeça no travesseiro da cama e elevando ainda mais as nádegas, fui acelarando o ritmo, tentei ainda, enfiar no seu cuzinho, atitude que ela rejeitou. Não insisto.
Deito-me de costas na cama com o penis para cima e ela cavalgou como uma verdadeira amazona e tem outros muitos orgasmos. Para depois a deitar de bruços e fico sobre ela investindo na ratinha dela com meu púbis encaixando no seu traseiro.
Deito-me sobre ela e acelero o ritmo. Fecho os olhos, a posição na qual fazíamos amor parecia muito com a do sexo anal, para depois explodir de gozo.
Ela sai de baixo de mim e voltou para a casa de banho.
Noto que são quase 4 da madrugada e adormeci.
Acordei às 9 horas com ela ao meu lado
- Acorda preguiçoso, temos um dia duro de trabalho. – tomei um banho, e fui directo para o meu quarto para trocar de roupa. Encontrei-me com ela já no restaurante, tomo um sumo e fomos trabalhar.
Durante o dia confirmou-se uma grande adesão a greve do pessoal da CP.
Terminamos os trabalhos as 13:30 h e fomos almoçar, ela, a assessora e eu.
Fomos informados que poderíamos viajar de autocarro que sairia às 18:45h da estação de Santa Polónia ; perguntou se queríamos ir a algum lugar antes de irmos embora, estava disponível para nos acompanhar e levar-nos no carro dela. Anita que prefere ir ao hotel e descansar um pouco antes de apanhar o autocarro.
Às 14:30 deixamos a Anita no hotel e fomos a baixa Lisboeta, tomamos café no Rossio, quando a Anita me manda uma SMS.
- Lembro-te que quero ”aproveitar” mais um pouco em Lisboa.
Peço a assessora para me deixar no hotel despedi-me e agradeçi com um beijo no rosto e entro no hotel, olho pró relógio e vejo que são 15:45 h.
Dirijo-me ao meu quarto, faço a mala, saco, e vou até ao quarto da Anita, bato na porta e ela pergunta quem era. Digo que sou eu e vejo a porta abrindo.
Ela estava vestida apenas tanga, fio dental, e camiseta. Pede para eu entrar, se diz arrependida do que fizemos e que ninguém poderia saber do ocorrido.
Digo que ela esta a trabalhar com um homem e que nunca as pessoas saberiam de nada. Tento acaricia-la. Ela recusa e diz que nunca mais voltara a acontecer. Persisto e ao agarra-la pela cintura sinto que esta carente, carente de um homem que lhe de o que o estúpido do namorada não dava. Faço com que ela compreenda que respeitarei a sua dignidade e ao virar-se para mim beijou-me na boca, ela não consegui registir, retribui: beijei-a e tirei-lhe a blusa…
O que vejo agora uma mulher dócil, frágil, descalça e de fio dental preto, caio de boca enquanto ela tenta tirar-me a camisa e as calças, beijei a pelo suave como seda do seu corpo e fiz com que ela sentisse o prazer que a minha língua pode proporcionar. Por sua vez ela chupou o meu pénis e como estava sóbria comentou a delicadeza com que eu a tratava (comparando com os já conhecidos dela, o do namorado e de poucos namorados que tivera). Da maneira como ela me chupou fez com que eu me viesse, e ejaculei para nos peitos e cabelo dela.
Fomos para a casa de banho e demos banho um ao outro. O meu pau endurecu novamente, viro-a de costas para mim, ponho sua perna esquerda na borda da banheira e penetro aquela vagina saborosa, ela a dar-se de conta que estou sem o peservativo pede para que eu não me venha dentro dela. Noto o contraste, o meu corpo e o meu pénis moreno, roçando naquele corpo branco, ela com rosto encostado na parede, com as mãos abrindo as nádegas e eu metendo por trás, enquanto ela gemia… acelero o ritmo, “fodo” aquela aprazível vagina e sinto que ela está delirando com o meu pénis; saio de trás dela, e venho-me novamente no seio peito.
Beijei-a nos lábios, terminamos o banho, vestimonos e saímos do hotel com destino ao autocarro. Durante a viagem conversamos e acordamos que só nos encontraríamos quando e se ela quisesse. Respeito a privacidade e a vontade das pessoas.
Isto que agora vos conto é totalmente realidade, só uma coisa me deixa triste, já passou quase 6 meses e nunca mais estive com ela nem ela me chamou ou telefonou, estou a agir como nada se tivesse ocorrido. Mas tenho a esperança que nos encontremos num congresso, ou noutra deslocação a Lisboa.

A minha maneira






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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mercedes 230 Kompressor = Uma bela mulher de 1962


Rocky Road

Há muito tempo, que eu não tinha um momento assim!
Por vezes, lá consigo arranjar uns encontros secretos. Deixem-me partilhar um pouco sobre uma das minhas sessões de folia.
Tinha marcado encontro, com uma num apartamento. Ao chegar ao seu apartamento, toquei na campainha e ela veio abrir a porta. Puxou-me para dentro e começou a beijar-me com uma avidez… Enquanto as suas mãos percorriam o meu corpo desenfreadamente, o suficiente para me fazer sentir excitado, lentamente, desabotoei-lhe o top, deixando-a cair ao chão. Em seguida tirei-lhe a saia, e por esta altura, senti que a tanga dela estava molhada. Como é lógico a sua rata estava encharcado. Continuei a beija-la, com uma mão acariciava o seu peito e com outra apertava as nádegas dela.
Peguei nela ao colo, levei-a para a área da sala e sentei-a em cima do balcão do bar, deixando-a sentar comodamente. Então, ajoelhei-me no chão e fiquei a olhar aquela Ratinha encharcada e depilada. Inalei o cheiro do seu suco, era deveras excitante. Usando apenas a ponta da língua para tocar o clítoris, conseguiu enviar boas vibrações para a sua mente. Explodiu uma carga eléctrica através de seu corpo, que estremeceu de imediato. Vendo a reacção dela, foi o suficiente para eu continuar a comer minha ratinha. ela não conseguia controlar-se. Empurrou-me a cabeça para o meio das pernas enquanto gritava de prazer. Ela veio-se na minha boca e o paladar de seus sucos continuavam a excitar-me ainda mais.


Não querendo perder mais tempo, alinhei o meu falo na frente da sua vagina. E… usando a manha de uma fêmea no cio empurrou-me para me impedir de a penetrar… ela sorria enquanto lambia os dedos. Eu não podia esperar mais, roguei-lhe para a foder com força. E então foi quando ela que me disse:
- Fode-me duro. É uma ordem! – com voz de fêmea selvagem.
Os seus sucos fluíram sobre aquela pele macia e quente, enquanto meu pénis bombeado para dentro e para fora da sua ratinha. E eu a olhar para o quadro de família na parede, uma fotografia onde estava ela, o marido e os dois filhos por vezes parecia que estavam ali vivos a olhar para nós, no entanto o calor do momento, não me importunava. Tudo o que estava na minha (nossas) mente(s) é que eu e ela só queríamos foder. Após uma pausa recomeçamos a beijar-nos, as nossas línguas lutando uma com a outra, com muita paixão e, claro, com as mãos correndo nas minhas costas. Sussurrou aos nos meus ouvidos, dizendo:
- Eu quero chupar o teu pénis – com o que eu concordei. Mamou-me de um jeito tão especial….que eu adorei: lambeu, sugou e tudo mais. Por fim, minha perna direita atravessou o corpo dela, e ficámos na posição 69. Acho que o que a pegou de surpresa, foi o facto de trocarmos prazer e dor os dois em simultâneo, - eu continuava com fome do seu clítoris, dos seus lábios vaginais e das suas entranhas, enquanto ela estava com fome para o meu pénis duro.
Eu não aguentava mais, voltei-me para encará-la. E, logo inseri o meu pénis duro na sua ratinha molhada, montando-a devagar, saboreando cada curso, enquanto a beijava e ela a mim na boca.
Penetrei-a com o maior dos cuidados, mas ela disse-me:
- Não gosto devagar, eu nunca gostei devagar - então eu decidi fazê-lo apenas rápido. As Suas mãos agarrando as minhas nádegas e apertando-o, me provocou uma excitação fora do normal, nunca tinha sentido o meus pénis tão duro e tão grande…. E o facto de que enquanto eu estava a penetra-la, eu também estava a olha-la nos olhos, ela disse:
- Contigo faz sentido fazer sexo apaixonado. – em poucos minutos, eu ejaculei, não me pode conter pois a excitação era fora do normal.
Ela simplesmente sorriu. Ela disse-me que minha excitação era muito, muito interessante. Eu não fiz nenhuma ideia do que ela queria dizer com isto. Após uns minutos de descanso, continuamos com aquela sessão de sexo, hardcore. Nunca mais voltei a falar com ela na medida em que no dia seguinte descobri que o marido dela ainda é meu parente afastado… Simplesmente fiquei com aquela frase guardada que ela me sussurrou ao ouvido
- Eu adoro a sensação de calor em mim quando tu te vens em dentro de mim...
Será que há maridos/homens que não sabem fazer amor com as suas esposas???

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A minha Amiga recomendou:

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Revendedora Avon

Uma Revendedora Avon foi entregar seus produtos a uma cliente. No elevador, entre um andar e outro, sentiu uma necessidade horrível de soltar um PUM. Como estava sozinha, soltou o danado:

- p f f f f f f f … Que alívio!!!!

Mal terminou, o elevador diminuiu a velocidade e parou num andar. Rapidamente, ela pegou na bolsa o spray Avon “Aroma de PINHO” e borrifou todo o elevador. A porta se abriu e entrou um Policia, que fez uma cara feia e perguntou:
- Que diabo de cheiro é esse?

A mulher, com cara de inocência, disse:
- Não sei, senhor. Não sinto cheiro algum. Que cheiro o senhor está sentindo?

Ele:
- Não sei bem… É como se alguém tivesse cagado numa floresta…

quinta-feira, 17 de junho de 2010




Há quando tempo está à tua espera?
Brincas com o meu desejo, com o meu sonho, com a minha masculinidade…
Tenho sonhos, tenho pesadelos, tenho visões… Apetece-me perguntar a todas as mulheres que encontra pela frente se ela é aquela te tem o blog desperta-me os sentidos.
Imagino-me, a percorrer o teu corpo com as minhas suaves e fortes mãos, a provar os teus adocicado s fluidos com a ponta da minha língua, a desapertar o teu soutien e a tirar-te as cuecas de cetim roxo.
Como eu estou ansioso por te encontrar
Um beijo

terça-feira, 15 de junho de 2010

CAVALLERIA RUSTICANA





The moon is burning in the sky
And I am burning with love
The fire that is consumed
Like my heart

My soul crys
Painfully

I'm not at peace
What a terrible night

The time passes
But there is no dawn
There is no sunshine
If she doesn't return

My earth is burning
And my heart is burning
What she thirsts for water
I thirst for love

Who will I sing
My song to

If there is no one
Who shows herself
On the balcony

The moon is burning in the sky
And I am burning with love
The fire that is consumed
Like my heart

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Homem de palavra

Dois casais, um de Brasileiros e outro de Portugueses, estavam a jogar as cartas e uma carta caiu debaixo da mesa. O Português abaixou-se para pegar a carta e deu uma olhadela na boazona da mulher do Brasileiro por momentos. Ela estava sem calcinha. Alguns minutos depois o Português, a transpirar, levantou-se para beber água e a mulher do Brasileiro disfarçou e foi atrás dele. Chegando na cozinha ela perguntou:

- E aí? O que achou?
-Maravilhoso - respondeu o Português.

- Qualquer 1.000 € e a gente conversa - disparou a Brasileira safada e oportunista, porém gostosa.

- Tudo bem, é só dizer quando!

- Amanhã a tarde o meu marido não estará em casa e você pode ir lá.

- Combinado!

No outro dia à tarde, o Português chegou na hora marcada, pagou os 1.000 € e comeu a mulher do Brasileiro. Serviço completo. No fim da tarde, o Brasileiro chega do trabalho e pergunta à mulher:


- O Portuga esteve aqui à tarde?

- Sim - respondeu a mulher assustada.

- Deixou 1.000 €?

- Sim - respondeu a mulher, completamente apavorada.

- Ufa! Que alívio. Aquele Portuga filho da puta esteve no meu escritório pela manhã, me pediu 1.000 € emprestado e disse que passava aqui hoje à tarde sem falta para me pagar. Ainda bem que Português é homem de palavra!!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Para quem gosta de livros

Parce incrivél.... façam uma visita a este alfarrabista...

http://www.alfarrabista.eu/index.php

Mário de Sá-Carneiro

As companheiras que não tivera,
Sinto-as chorar por mim, veladas
Ao por do Sol, pelos jardins
Na sua mágoa azul revive
A minha dor de mãos finadas
Sobre cetins…

quarta-feira, 28 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ju Popich... Nova Zelândia... Sonhos, paixoes, amores...


O amor é uma companhia

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Alberto Caeiro

quinta-feira, 11 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010

Para aqueles que gostam da cidade...

A cidade e as Serras - Eça de Queirós

Quem voltou a Paris foi Zé Fernandes e lá, sentindo-se abandonado e entendiado, descobriu uma porção de fantoches a viverem uma vida falsa e mesquinha.
Percebeu que os antigos conhecidos eram seres frágeis e vazios, idênticos entre si e massas impessoais, amorfas, feitas para agradar ou desagradar os outros conforme seus interesses. Não suportando a cidade, retornou a Portugal. Este serrano que anteriormente valorizava os encantos da civilização foi tomado pelos mesmos sentimentos de Jacinto e confirmou uma simples verdade.
Arrastei então por Paris dias de imenso tédio. Ao longo do Boulevard revi nas vitrinas todo o luxo, que já me enfartava havia cinco anos, sem uma graça nova, uma curta frescura de invenção. Nas livrarias, sem descobrir um livro, folheava centenas de volumes amarelos, onde, de cada página que ao acaso abria, se exalava um cheiro de morno de alcova, e de pó-de-arroz, de entre linhas trabalhadas com efeminado arrebique, como rendas de camisas.
Ao jantar, em qualquer restaurante, encontrava, ornando e disfarçando as carnes ou as aves, o mesmo molho, de cores e sabores de pomada, que já de manhã, noutro restaurante, espelhado e dourejado, me enjoara no peixe e nos legumes. Paguei por grosso preços garrafas do nosso rascante e rústico vinho de Torres, enobrecido com o título de Chatêaou-isto, Château-aquilo, e pó postiço no gargalo.
À noite, nos teatros, encontrava a cama, a costumada cama, como centro e único fim da vida, atraindo, mais fortemente que o monturo atrai as moscardos, todo um enxame de gentes, estonteadas, frementes de erotismo, zumbindo pilhérias senis.
Esta sordidez da planície me levou a procurar melhor aragem de espírito nas alturas da Colina, em Montmartre; - e aí, no meio de uma multidão elegante de senhoras, de duquesas, de generais , de todo o lato pessoal da cidade, eu recebia, do alto do placo, grossos jorros de obscenidades, que faziam estremecer de gozo as orelhas cabeludas de gordos banqueiros, e arfar com delícia os corpetes de Worms e de Doucet, sobre os peitos postiços das nobres damas.
E recolhia enjoado com, tanto relento de alcova, vagamente dispéptico com os molhos de pomada do jantar, e sobretudo descontente comigo, por me não divertir, não compreender a cidade, e errar através dela e da sua civilização superior, com reserva ridícula de um censor, de um Catão austero. “Oh senhores!”, pensava eu “pois não me divertirei nesta deliciosa cidade?” Entrara comigo no bolor da velhice?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Os cadernos de Dom Gigoberto -

- O livro que estou a reler:
Sinopse - Don Rigoberto é um metódico corretor de seguros cinquentão, dono de uma vida imaginária e riquíssima. Ele e a bela Lucrecia - sua segunda mulher - e o menino Fonchito, nascido de um primeiro casamento do viúvo Rigoberto, são os personagens centrais e constantes deste romance provocador. Em suas aventuras, bem como nas reflexões que o requintado Rigoberto registra nos 'Cadernos' durante as noites de insônia - lado a lado com questões estéticas na literatura e nas artes plásticas -, a arte de amar é examinada em suas formas mais variadas e profundas, em seus níveis estéticos mais refinados.
No romance, Vargas Llosa retoma os personagens de seu romance Elogio da Madrasta, de 1988, para narrar uma nova história de paixões e intrigas. Dom Rigoberto, embora seja um homem discreto, leva uma vida dupla. De dia, comporta-se como um senhor respeitável e de hábitos metódicos. À noite, aproveita as madrugadas insones para registrar fantasias amorosas em seus cadernos. Neles, sua ex-mulher, a voluptuosa Lucrecia, ocupa sempre o espaço da personagem principal.Por trás da aparência austera de corretor de seguros, esconde uma obsessão pelas mais loucas fantasias sexuais. Embora tenha passado anos de completa felicidade com Lucrecia, uma mulher sensual que amava atender seus desejos, Rigoberto interrompeu bruscamente o idílio em que viviam quando descobriu que ela e Fonchito, filho de seu primeiro casamento, mantinham um tórrido caso amoroso. Assim, viu-se obrigado a expulsá-la de casa. O que dom Rigoberto não sabe é que foi o filho quem seduziu a madrasta, num plano maquiavélico para afastá-la de suas vidas. Agora, o destino de Lucrecia e dom Rigoberto está prestes a mudar.Fonchito, misteriosamente, põe em operação um plano para voltar a unir o casal. Mesmo sem descobrir o que o menino pretende, Lucrecia se deixa levar por essa nova artimanha que a colocará, mais uma vez, em contato com o que mais desejou.

AQUI FICA A SUGESTÃO... BOA LEITURA

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A empregada do vizinho!

Foto com direitos de autor: http://olhares.aeiou.pt/raquel_foto3355870.html 04/Fev./2010



O Meu vizinho tem uma empregada doméstica, que deverá ter os seus 50 anos. O vizinho e a sua mulher passam a maior parte do tempo fora de casa, pois ele é engenheiro e ela é médica. Durante o dia e muitas vezes à noite não se encontra ninguém a não ser a pobre empregada.

Como disse a empregada, Alice, tem cerca de 50 anos, a sua cara apresenta ligeiras rugas fruto do tempo, a sua pele caramelo suave, os olhos azuis, um cabelo loiro natural, um corpo perfeito de 1,50, e meus amigos umas nádegas fantásticas, já as tinha apreciado por varias vezes, despertam os instintos reprodutores masculinos.

Sempre que me cruzava com ela na rua, na padaria, ou no supermercado, lançava-lhe aquele olhar... como quem diz: - Comia-te!

Ela por sua vez retribuía sempre com um sorriso. Eu comecei a sonhar com ela, pois cada vez ficava mais atraído pela sua beleza, pelo seu sorriso, e como já referi pelo seu belo traseiro.

Da minha casa, eu podia vê-la através da sebe, enquanto ela ponha a roupa a secar, varria o jardim, cortava a relva, enfim fazia as tarefas domésticas. De vez em quando, eu costumava dar-lhe um sorriso, e ela congratulava-se com isso e retribuía-me com um belo sorriso. Até que um belo dia, ela tocou na campainha da minha casa para pedir ajuda. Tinha batido a porta e a chave tinha ficado por dentro . Eu rapidamente, me prontifiquei para a ajudar, pois da varanda da minha casa era possível saltar para a varanda da casa do vizinho. assim, fiz, no entanto, tive que retirar a janela de alumínio. Depois de abrir a porta, e colocar a janela no devido sitio ficamos dentro de casa um pouco. Prontificou-se a oferecer-me uma bebida e eu aceitei. Durante aqueles momentos, sorriu várias vezes. Eu não pretendia perder a oportunidade. De seguida pediu-me para a ajudar a mover uma cómoda num dos quartos, e mais uma vez prontifiquei-me. No momento de ajudar ficamos colados um ao outro, não resisti e de repente para a segurar, ela estava eminentemente a escorregar, segurei-a pelas nádegas e apalpei-as. Rapidamente ela saltou para trás e lançou-me um olhar zangado. Pedi desculpa por isso e disse-lhe:

- Foi sem segundas intenções.

Ela não disse nada. Sai daquela casa apressadamente, e decidi nunca mais continuar com este tipo de sorrisos sedutores quando me cruzava com ela.

Na semana seguinte soube que o Sr. Engenheiro e a Sra. Doutora iam de férias para um país estrangeiro. Ela iria estar sozinha em casa, pelo que o Sr. Engenheiro me tinha pedido para por um olho na casa, pois a sua casa iria ficar vulnerável às garras dos assaltantes.

No dia seguinte, eu estava em regime de plantão nocturno, eu costumava adormecer logo que ia para a cama mas nessa noite… não estava a conseguir. Ao longo da noite planeei come-la. No dia seguinte, depois de um extenuante dia de trabalho, quando eu abri a porta de trás da minha casa, fiquei feliz por vê-la no jardim. Ela sorriu e perguntou: - Como está o Sr. Doutor? Você está sozinho? Respondi prontamente:

- Sim! -

Ela sorriu.

No dia seguinte, à mesma hora no alpendre da minha casa virado para o jardim, enquanto saboreava o meu café, lia o Público, e ouvia o rádio como forma de dar sinal à empregada, que estava ali. Ela saiu da casa e cumprimentou.

Convidei-a a vir tomar um café, para me fazer um pouco de companhia. Inicialmente, agradeceu e recusou, no entanto, eu insisti e ela acabou por aceitar.

Depois de alguns minutos de conversa, disse-lhe:

- Eu não aguento mais , venha para dentro de casa. Ela concordou em subir e depois de fechar a porta, veio atrás de mim e entrou no meu quarto.

Agarrei-a pelas mãos, abracei-a, peguei nela ao colo e deitei-a na cama. Eu não estava disposto a perder um único minuto. Ela estava só com a blusa e uma saia. Desapertei a blusa e libertei o soutien, os mamilos dela apontavam erectos para o céu, como os de uma jovem adolescente. Beijei-lhe os peitos, o umbigo, o ventre, as coxas... Ela acariciava os dela ou teus cabelos. Tirei-lhe a saia e as cuecas, tinha os pelos púbicos aparados o que não lhe tirava a suavidade dos pelos de uma ninfa na flor da juventude, acariciei-lhe a vulva, para depois me dedicar ao seu clítoris já erecto. Ela começou a gemer, enquanto me tirava a t-shirt à força, cravava as unhas nas minhas costas.

Tirei o calção juntamente com as cuecas, ela viu o meu generoso pénis e ficou animada e ansiosa ,de seguida fez-me um belo broches.

Após alguns minutos, e como já não aguentava mais pedi para que cessasse ao que ela obedeceu e de seguida enroscou-se em mim e friccionou o meu pénis para cima e para baixo sobre a sua vagina. Automaticamente ela separou as pernas e forçou a entrada do meu pénis na sua vagina e com um golpe de magia apertou o meu pénis dentro da sua vagina. Gritou, gemeu, delirou, praguejou ao longo de 30 minutos. De facto esta mulher, era uma verdadeira mestre na arte de fazer amor, o seu ritmo, os seus movimentos, levaram a que o acto se delongasse tanto.

Depois de um curto intervalo, ela regressou da casa de banho com óleo Jonhson na mão, enquanto eu estava inanimado na cama, dançou para mim ao mesmo tempo que punha óleo nas nádegas, nas coxas e no orifício anal, ao mesmo tempo que me fazia gestos convidativos… Fiquei feliz com sua oferta. De volta à cama, curvou-se e expôs as suas nádegas. De seguida e já com o meu pénis erecto novamente, penetrei a sua vagina novamente. Parou e recusou, pegou novamente no meu pénis e conduziu-o para o orifício anal.

A entrada não foi dolorosa, no entanto, apesar de eu não ter grande experiencia em fazer sexo anal, aquele músculo anal provocava-me sensações únicas, as quais ao fim de alguns minutos fazia com que o meu sémen jorrasse provocando-me aquela dor, aquele prazer de um êxtase deslumbrante.

Ela estava feliz. Depois ela beijou-me e puxou os meus lábios com lábios dela. Disse-me mais uma coisa: - Tenho uma amiga, casada, que gostava de ter uma aventura extra conjugal, mas tem que ser em segredo.

Eu concordei, e quando ela se ia embora, deu-me o número de telefone dela para a contactar. E na semana seguinte, fomos os dois à casa da amiga, eu ia reparar a antena da sua televisão para todos os efeitos. Depois de nos apresentar, a empregada do vizinho foi-se embora e eu fiquei ali com aquela bela de 60 anos, toda janota e endinheirada. Fizemos amor no quarto numa cama toda fashion. Fiz amor com ela 2 vezes em 2 horas.

Quando estava para me ir embora, ela pediu-me segredo absoluto e meteu no bolso da minha camisa três notas de € 50,00...

Eu não queria aceitar, no entanto, ela disse-me que era para eu comprar uma roupa bonita.

Concordei… sai daquela casa ... por vezes as mulheres maduras proporcionam grandes momentos de luxúria e prazer…. As novas que se cuidem!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O teu corpo

“Por que sou tão infeliz? Porque sou o que não devo ser. Porque metade de mim não está irmanada com a outra metade, a conquista de uma é a derrota da outra, e havendo derrota há sofrimento - o meu sofrimento em qualquer dos casos. Metade de mim é nobre e grandiosa, e metade de mim é pequena e vil. Ambas são eu. Quando a parte de mim que é grandiosa triunfa, sofro porque a outra metade - que também é verdadeiramente eu próprio, que não consegui alienar de mim - dói por isso. Quando a parte inferior de mim triunfa, a parte nobre sofre e chora. Lágrimas ignóbeis ou lágrimas nobres - tudo são lágrimas.” (Frei Maurice, heterónimo)
A arte é a forma mais elevada e subtil de sensualidade. As relações entre o artista e o seu público são análogas às do homem e da mulher na cópula. A criação artística é uma prova de posse, de força; a contemplação artística um prazer de passividade. Por isso o esteta agudo é em geral invertido sexualmente. Sobretudo é o esteta que cria, porque esse criar implica uma exasperação do senso estético, ao ponto de transbordar para o ser.
(...) Tenho trinta e oito anos e sinto-me mais novo cada ano, porque todos os anos estou mais próximo de nunca ter realizado coisa alguma na vida. A realização envelhece-nos. Tudo tem o seu preço: o preço da realização é a perda da juventude. Só a falta de objectivos e um modo de vida inconsequente - se a palavra «modo» pode ser aplicada a uma tal ausência de rumo - nos mantêm jovens. Não me casei e por isso mantive-me livre tantos dos prazeres especiais como dos cuidados próprios dessa espécie de parceria; e o bem e o mal desse estado são igualmente envelhecedores. Nunca assentei numa profissão ou num rumo de vida, nem sequer numa opinião que durasse mais que o minuto passageiro em que foi defendida. Nunca tive uma ambição que um belo dia (e Lisboa tem sobretudo dias belos, em todas as estações) ou um vento leve não dissipassem e reduzissem a um sonho agradável e acidental. Nunca fiz um esforço real atrás de coisa alguma, nem apliquei fortemente a minha atenção excepto a coisas fúteis, desnecessárias e ficcionais (...)
Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade sou. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe. Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me aponta traições de alma e um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única central realidade que não está em nenhum e está em todos. Como o panteísta se sente onda e astro e flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada, individuado por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço. (Publicado em Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação, agora com emendas)
(...) «Assim é a vida, mas eu não concordo.» Foi esta a frase e eu só queria, ao relembrá-la, a glória de a poder ter inventado. Os blasfemadores todos ficaram pobres por essa frase ter sido dita. Ela é a expressão clássica e pura daquilo que eles são os românticos e os contorcionistas. Acordei com uma violência enorme, e registei a lápis súbito, logo, a frase dita, para que não me esquecesse pela sua mesma simplicidade. «Assim é a vida, mas eu não concordo.» É a história inteira da humanidade nas suas relações com a Natureza. Toda a arte, toda a religião, tudo quanto nos distingue do outro(...) vive a sua expressão exacta nessa frase casual e alheia de um homem que não sei quem é, nem sabe de si mesmo mais que eu sei dele (...)
Agi sempre para dentro... Nunca toquei na vida... Sempre que esboçava um gesto, acabava-o em sonho (...) No grande corredor sombrio que há ao fundo do palácio passeei com minha noiva... (...) Eu nunca tive noiva real... Nunca soube como se amava... Apenas soube como se sonhava amar... Se eu gostava de usar anéis de dama nos meus dedos é que às vezes queria julgar que as minhas mãos [eram] de princesa e que eu era, pelo menos no gesto das minhas mãos, aquela que eu amava... (...)A minha sensibilidade e os movimentos que dela procedem, e é nisso que consistem o temperamento e a sua expressão, são de mulher. As minhas faculdades de relação - a inteligência, e a vontade, que é a inteligência do impulso - são de homem (...) Somos vários desta espécie pela história abaixo - pela história artística sobretudo."

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Àgora

Século IV. No Egipto, sob o poder do Império Romano, violentos confrontos sociais e religiosos invadem as ruas de Alexandria… Presa entre paredes, sem poder sair da lendária livraria da cidade, a brilhante astrónoma, Hypatia, com a ajuda dos seus discípulos, faz tudo para salvar os documentos da sabedoria do Antigo Mundo… Entre os discípulos, encontram-se dois homens que disputam o seu coração: o inteligente e privilegiado Orestes e o jovem Davus, escravo de Hypatia, dividido entre o amor secreto que nutre por ela e a liberdade que poderá ter ao juntar-se à imparável vaga de Cristãos.



Quantas vezes, Amor, me tens ferido?



Quantas vezes, Amor, me tens ferido?
Quantas vezes, Razão, me tens curado?
Quão fácil de um estado a outro estado
O mortal sem querer é conduzido!

Tal, que em grau venerando, alto e luzido,
Como que até regia a mão do fado,
Onde o Sol, bem de todos, lhe é vedado,
Depois com ferros vis se vê cingido:

Para que o nosso orgulho as asas corte,
Que variedade inclui esta medida,
Este intervalo da existência à morte!

Travam-se gosto, e dor; sossego e lida;
É lei da natureza, é lei da sorte,
Que seja o mal e o bem matiz da vida.Bocage


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