Pessoas que me amam

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Elisabeth!

Photo com direitos de autor: Paulo Madeira, in

Elisabeth!

Tinha conhecido a Elisabeth nos meus tempos de estudante de liceu. Ela, nessa altura, namorava com o Tony, o vocalista da banda de garagem: Os Mambas. Como eu os detestava... Cantavam o rock and roll dos anos cinquenta, apesar de já ouvirmos os Led Zeppelin, os ACDC, os RAMONES, e ainda o KISS… e tantos outros.
Fui passar o fim-de-semana a Esmoriz a casa da minha amiga Adélia, divorciada, mas sempre a eterna amiga… foi um dos melhores fins de semana da minha vida.
Quando lá cheguei a Adélia surpreendeu-me com a nossa velha e remota colega: Elisabeth!
- Conheces? - Perguntou a Adélia.
- Conheço. É a Elisabeth…
Cumprimentamo-nos, e ficamos ali na varanda, virada para o pinhal, a conversar… Elisabeth ia contanto a sua história:
- Nasci e fui criada por aqui. Vivo no Furadouro há cerca de cinco anos. Conheço esta zona desde o tempo em que ninguém vinha para aqui passar férias, quase ninguém conhecia a beleza desta terra. Nesse tempo, o Furadouro, Esmoriz e Cortegaça não eram esta selva de cimento. Hoje em dia, estas zonas foram invadidas pelo capitalismo selvagem, e pelo desejo desenfreado de construir a torto e a direito para ganharem dinheiro fácil. No meu entender, não há fiscalização, nem interesse por parte das autoridades competentes para travar este desordenamento e destruição da costa.
Concordei com estas ideias, de facto aquela zona era tão linda e no presente não passava de um conjunto de edifícios, que não respeitavam a paisagem, não tinham em conta o património cultural e natural da zona. Escusado será dizer o quanto se perdeu a nível paisagístico, restam as memórias das Maravilhas Naturais das minhas parias favoritas.
Depois de algum tempo a conversar, resolvemos ir até à praia, tanto a Adélia com a Elisabeth ainda mantinham a frescura da sua juventude, tinham um corpo divinal apesar dos 45 anos. Deus me perdoe…mas a Adélia… “ - tavá” boa como o milho.
A Elisabeth estava algo tensa, foi insistindo como amava a praia, o tipo de clima, a sedução permanente que a brisa do mar lhe despertava, que o contexto natural e cultural lhe diziam mais que o livros de Raúl Brandão e os contos de Sophia.
Depois da praia fomos para casa, veio o jantar. Aí ficamos um longo tempo a recordar a nossa juventude, as nossas idas à piscina de Espinho, à Discoteca, as nossas/os namoradas/os.
De seguida e com o já era noite, a Adélia decidiu ir dormir… ficamos sós, eu e a Elisabeth.
Começamos a falar de tretas e de mais alguma coisa… falou-me da sua profissão e do difícil que era aturar os seus colegas. Da avaliação e dos métodos: será a avaliação de professores justa? Segundo as suas ideias parece-me que não!
A luta é a nossa resposta! Não podemos continuar a ser consumidores de politicas contraditórias.

Sem mais nem menos, senti uma vontade de a tocar de acariciar A verdade é que ela estava a deixar-se tocar… aparentemente, ela não encontrava razão para eu não o fazer.
Senti um vontade enorme de fazer amor com ela, senti uma vontade enorme de fazer amor com ela... eu adoro fazer amor, nao gosto de foder...
No entanto, algo parecia prender-lhe os movimentos, ela não se mexia nem respondia as minhas investidas. A visão dela, sentada no sofá, era demasiado tentadora.
Eu imaginava, via a minha frente, cenas escaldantes de sexo com aquela mulher que nos meus tempos de juventude, imaginava fazer amor como no filme Lagoa Azul.
Eu já estava com uma ligeira erecção por debaixo dos calções. E ela estava a aperceber-se de tudo, no entanto, a verdade é que uma coisa era deixar-se tocar, outra era tomar a iniciativa.
E foi nesse momento que ela me acariciou as pernas.
- O que estás a fazer? – Perguntei eu.
- Não encontro razão para não o fazer. – Respondeu ela.
Era para isso que eu estava ali. Estava com uma vontade louca de trocar desejos e sensações com ela. No entanto, algo parecia prender-lhe os movimentos.
Ao mesmo tempo, o olhar dela, estendida no sofá, era demasiado tentadora.
Na minha visão, no meu imaginário, vislumbrava cenas escaldantes de sexo com aquela ex-colega que agora olhava para ela como nunca. Adivinhava-se uma ligeira vontade, por parte dela, para nos perder-mos na noite.
Foi quando ela me confrontou com a ideia de que:
- Se uma gaivota passasse para ver o amor que pairava na noite.
Mas a noite... Já sabem! O enquadramento.
Calmamente, descalçou-se, ajoelhou-se ao lado do sofá e olhando-me nos olhos, começou a percorrer ao de leve aquele alto que se formara, de repente, nos meus calções.
- Posso meter a mão lá dentro… Perguntou.
- Não morde. – respondi eu. - Encheu-se de coragem e tirou o meu pénis para fora e começou a brincar com ele, a sentir-lhe a textura, a consistência, o cheiro. À medida que a sua mão passeava para cima e para baixo. A medida que ela sentia o calor, a dureza e a austeridade do falo, notava-se a enorme vontade que ela tinha de provar o sabor.
Foi quando ela beijou-o suavemente desde a base até à cabeça, arrancando-me o primeiro suspiro de excitação.
Ficou a saboreá-lo enquanto, a mão continuava a fricciona-lo para cima e para baixo.
Deitei gasolina na fogueira, comecei a percorrer o corpo dela com carícias, beijos e afectos.
- Manuel, há horas que te desejava… és aquilo o que eu mais imaginava, mais desejava. Abraçou as minhsa pernas com as delas e continuou a brincar com o meu falo, enquanto olhava o mar.
- Estás feliz? Perguntou ela
- Estou! E a Adélia?
- A nossa amiga é uma encalhada, é lésbica… gosta de gajas. – murmurou-me aos ouvidos.
Gradualmente, começou a despir-se, e quando já estava nua, sentou-se no meu colo e pegou no meu falo e fê-lo enterrar dentro dela.
Foi uma sensação estranha, sentir aquela vagina, até aí desconhecida, a palpitar, a transpirar de prazer... num segundo momento, e por instantes uma imagem: da primeira vez que fiz amor... imediatamente a minha cabeça começou a subir e a descer, e a bater no "tecto" do prazer.
De seguida, saiu de cima de mim e pedui-me:
- Quero ver esse falo, a entrar no meu cú… enterra-me nele.
- Não gosto. - Retorqui eu.
- Já experimentaste? – perguntou ela.
Por algum tempo não existiu mais nada. Fiquei a olhar para ela, a contemplar o mar. Veio-me a recordação do prazer que eu dera à Adélia e que ela me dera no ultimo Verão.
Parei de pensar por um momento, comecei a sentir arrepios intensos que se alastraram por todo o corpo, enquanto entre as pernas, de rompante e sem permissão, se instalou uma sensação premente que vibrava. Acariciei-a e senti-a a estremecer.
Sentia urgência para alcançar o máximo dessa sensação, ao mesmo tempo que tentava prolongar o que sentia no momento, beijei-a e penetrei-a.
A consciência mais intensa fez-me sentir que estava dentro dela. A pele, o cheiro, a respiração, e não conseguindo, não querendo controlar-se a Elisabeth entregou-se às suas convulsões que a empurravam para uma explosão, libertando-se em espasmos cadenciados e consecutivos.
Ainda com a palco da praia e da Adélia na memória, Elisabeth saiu de baixo de mim… Beijou-me e acariciou o meu pénis mais uma vez para de seguida o chupar…
Certamente que queria provocar em mim, o final - a bailar na sua mente.
Mas eu não deixei. Resisti, debrucei-me sobre a sua mágica vagina, trabalhei com a minha língua, e, sentiu pela primeira vez na boca o sabor agri-doce, estranho mas agradável. Partilhei-o com ela num beijo prolongado. Ficamos a olharmo-nos olhos nos olhos, até que ela disse:
Penetra-me, fode-me e vem-te dentro de mim. Quero sentir o calor do esperma dentro de mim…
Que saudades eu tenho do Verão… Espero que a Adélia não tenha visto nem ouvido.

1 comentário:

  1. és sempre o mesmo.-
    quando é que me dás a oportunidade para te conhecer
    Bjs

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